"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a
confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas
qualidades.Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal
ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em
mim converte em choro o doce canto.E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não
se muda já como soía.""Luís de Camões"
domingo, 30 de novembro de 2008
Pescador da margem Sul
O mistério por baixo da mascará.
"A miséria do meu ser"
"A miséria do meu ser,
Do ser que tenho a viver,
Tornou-se uma coisa vista.
Sou nesta vida um qualquer
Que roda fora da pista.
Ninguém conhece quem sou
Nem eu mesmo me conheço
E, se me conheço, esqueço,
Porque não vivo onde estou.
Rodo, e o meu rodar apresso.
É uma carreira invisível,
Salvo onde caio e sou visto,
Porque cair é sensível
Pelo ruído imprevisto...
Sou assim. Mas isto é crível?"
"Fernando Pessoa"
sábado, 22 de novembro de 2008
As Noites na margem do Tejo
"Invocação à Noite"
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Vária posições de pose
sábado, 15 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
Paisagem de Setúbal visto dentro um FERRY – BOATS
"Tarde no mar""A tarde é de oiro rútilo: esbraseia.
O horizonte: um cacto purpurino.
E a vaga esbelta que palpita e ondeia,
Com uma frágil graça de menino,
Pousa o manto de arminho na areia
E lá vai, e lá segue o seu destino!
E o sol, nas casas brancas que incendeia,
Desenha mãos sangrentas de assassino!
Que linda tarde aberta sobre o mar!
Vai deitando do céu molhos de rosas
Que Apolo se entretém a desfolhar...
E, sobre mim, em gestos palpitantes,
As tuas mãos morenas, milagrosas,
São as asas do sol, agonizantes..."(Florbela Espanca)
sábado, 1 de novembro de 2008
Largo onde situa a estátua de Bocage o poeta.
Imagens nocturnas de Coruche
Bombas de gasolina de Coruche
Plataforma para o rio de Coruche